Gutemberg Maciel

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E AÍ?...
E   AÍ?...


Oi Irmãos (ãs), estava eu a conversar com meu “Amigo”, olhando pela janela do meu quarto, onde se descortina uma paisagem que chama atenção, quando, de repente, uma luminosidade tomou conta do quadro fazendo com que eu visse, devidamente estanque, duas telas que me mostravam, digo, separadamente, os dois projetos que nos invadem a existência: O  projeto Divino e o humano...

Verdade, ficou claramente delineado, separado o conjunto dos dois projetos. O conjunto do projeto de Deus se apresentava de forma incomensurável, harmoniosamente, cada qual no seu cada qual sem que houvesse, no entanto, uma introspeccão radical mas, repito harmoniosamente caprichosa. Aí é que se coordena a Divindade (o céu) a terra e a água, com uma interação impressionante, como o é o nosso Criador.

Vi o céu, com os seus luzeiros, nos fornecendo uma visão enlevadoura quando sentimos como que milhões e milhões, trilhões, quatrilhões?..., A nos olhar, a nos observar dia e noite na nossa trajetória terrestre, forçando-nos a reconhecer um Deus verdadeiro e supremo, que arquitetou e construiu aquela abobada para proteger a sua segunda criação.

Neste momento de afirmação fiquei um bom tempo a tentar elucidar o significado daquela paisagem e também, a tentar entender a sua linguagem para poder encetar um diálogo no sentido de desvendar algum segredo..., que ingenuidade... Ele nos disse tudo e nos ensinou tudo..., até a nós se mostrou de forma transparente..., verdade que não captamos, a ponto de por em prática...

Quando desci..., me vi frente à natureza pura e simples, robusta e delicada, com todos os seus erres e esses a nos convidar a usá-la, gozá-la e usufruí-la, não de todo o modo, de toda maneira..., mas de um jeito que não a maltratasse, a ponto de causar-lhe qualquer dano (Ops!), na sua totalidade, na sua imensidão.

Diante de tal compreensão quedei-me e se apoderou de mim um sentimento culposo quando vislumbrei quanto o homem estava sendo cruel e infiel (mais uma vez) ao Criador quando, a todo o momento desenvolve ações que destroem o que Ele criou com tanto amor, desequilibrando o projeto Divino em pró do projeto humano, o qual se apresenta numa roupagem, mesquinha, interesseira, pessoal, desumana, perversa, fazendo aparecer uma sociedade doente do corpo e de espírito...

Quando o homem maltrata a natureza, está maltratando o seu Criador.  Por outro lado a natureza é viva, ela tem vida progressiva, ela se renova, cresce, alcança a maturidade e morre, naturalmente..., quando o homem não apressa esta etapa. Portanto, sendo um processo reconstitutivo ela se rebela de modo natural quando lhe é imposta uma agressão incompreendida.

A violência do homem é incomensurável, abominável na capacidade de agredir insensatamente, brutalmente, a natureza a ponto de chegar às raias da destruição... Vejam esta colocação de D. Geraldo Majella, na contracapa da Liturgia Diária deste mês: “... aos protestos da natureza contra os maus tratos que vem recebendo. (!)
As ocorrências que estamos a vislumbrar, sinfonia da natureza, retratam bem aquela sentença quando assistimos a reação natural do natural impondo ao homem as conseqüências dos seus atos mesquinhos, pessoais e imprudentes que impõem, na busca de requisitos para a consolidação do seu projeto..., sem se preocupar com o Projeto Divino...

Nós fomos enviados por Deus para cuidarmos das coisas criadas por Ele. Ele nos deu a administração de todo o acervo para que preservássemos e perseverássemos, numa ação constante que perdurasse a existência do mundo e de tudo que o mundo tem. No entanto olha só o que estamos fazendo... Estamos a destruir, com a nossa incompetência todo aquele acervo com uma violência determinativa de causar inveja (inveja?) a qualquer facínora,

E aí?...  Que Deus, na sua benevolência e misericórdia, mais uma vez..., nos acudaaaaa
gutapires
Enviado por gutapires em 25/01/2011

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