Gutemberg Maciel

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IDEOLOGIA E INFIDELIDADE PARTIDÁRIA
IDEOLOGIA  E  INFIDELIDADE PARTIDÁRIA
Oi gente, temos como certo, diante do comportamento dos representantes do POVO (Sic) e dos partidos políticos, que aquelas instituições se desprenderam dos princípios básicos que alicerçavam as suas existências e robusteciam as suas convicções, dando motivação substancial para que as pessoas que comungavam com os mesmos princípios, se engajassem nas suas fileiras..., e ali se tornassem veículos da boa nova e saíssem em campo para difundi-la com o pretexto de cativar outras pessoas para fazerem parte do grupo. Assim depreendo..., mas!
No preâmbulo do arcabouço constitutivo daquelas organizações política, se colocava os princípios básicos que a norteariam e que usariam para a consolidação dos objetivos que seriam perseguidos, como metas prioritárias... Os princípios básicos estavam, ou estão, representados por princípios comportamentais representados pela Honra; Ética; Responsabilidade; Honestidade; Respeito e, tudo por tudo, pelo Amor à pátria (Hummm!)
No entanto rasgou-se o Regimento Partidário e nada disso está sendo, ou vem sendo observado pelos que seriam seus representante no Congresso Nacional e nem nas câmaras, digamos baixas (Hummm!), e muito menos na esfera Executiva que, diga-se de passagem, dá, contundentemente, os exemplos para aquele acontecimento “lá se Foi pela ladeira abaixo a tal da Ideologia Partidária...
Não existindo o “por quê” da sustentação do Organismo, ou seja, a Ideologia Partidária, desapareceu o “por quê” que motivou o filiado a se agregar àquela instituição para desenvolver com abnegação as suas próprias convicções que estariam espelhadas às convicções do Partido. E esta conclusão está perfeitamente delineada no comportamento e no posicionamento dos partidários e dos Partidários...
Ora Amigos e Amigas, não existindo o “por quê” alicerçador, não tem que se falar em FIDELIDADE PARTIDÁRIA, certo?... Como ser fiel a um princípio, a um comportamento, a um posicionamento se estes seguimentos foram extirpados do arcabouço da estruturação da instituição? Ser fiel a quê, já que os princípios que atraíram para aquelas fileiras foram jogados no lixo?
Portanto, espelhado este momento, os partidários não estão, em conseqüência, obrigados a serem fieis a posicionamento e comportamentos que vêem contrariar os seus próprios princípios, dando margem legal para se deslocarem para outro partido que comungue com os seus princípios sem o risco de serem apenados... Vejam o ocorrido com a Marina, quando o presidente do partido, dando uma de bonzinho, declarou que, em respeito ao que ela representou para o partido,  não vai requerer o mandato dela de volta.
Nenhuma Corte séria, séria mesmo, se comprometeria em julgar como perda de mandato o mandato de qualquer um dos parlamentares que, julgando incompatíveis os seus princípios perante os princípios observados, na atualidade pelo partido. Com aquele comportamento o partido estaria colocando os partidários em plena condição de se transmudarem para outro organismo que se coadunasse com os seus objetivos...
Ali, naquele Congresso, como em outros seguimentos, existem pessoas de caráter, pessoas que comungam e tentam traçar e praticar um trabalho sério, honesto, e respeitador. Um trabalho recheado de amor para com o povo e mais ainda, para com País. Trabalho que dignifica o homem perante o seu Criador e perante os seus semelhantes, fazendo-os respeitados e admirados por todos. Vamos refletir?
Gutemberg Maciel
gutapires
Enviado por gutapires em 25/01/2011

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