LITURGIA DIÁRIA
Meus Irmãos e minhas Irmãs costumam efetuar uma reflexão racional, de acordo com a nossa criteriosa e alicerçada estrutura religiosa advinda dos ensinamentos adquiridos através de nossos pais, da comunidade como um todo, e embasada nos conhecimentos adquiridos no curso de Teologia que efetuamos, no intuito de incentivar a todos que tiverem conhecimento a se acostumar ou iniciar um costume por demais sadio, salutar. Assim, efetuamos perante a liturgia de hoje, 23.12.2010, a reflexão seguinte:
Irmãos e Irmãs é certo que o nascimento dos santos constitui alegria para muitos, porque a santidade é dom de Deus à humanidade. Verdade, não? Primeiro Ele nos desenhou à Sua imagem e perfeição (Hummm! Profundo, não?). Depois nos informou que queria que ``todos fossem santos’’, não? Aí, neste momento Ele nos emprestou a Sua Santidade, fazendo-nos portador dois de Seus dons... Os santos são como anjos enviados por Deus, como sinais de Sua solicitude para nos encaminhar, para nos enquadrar a Ele, nos transformando em santos anjos do Senhor, nosso verdadeiro guardores.
Antífona: Nascerá para nós um pequenino: ele será chamado Deus e forte, nele serão abençoados todos os povos da terra (Is 9,6;Sl 71,17)
Neste tempo do Advento, o anúncio do nascimento é de um pequenino (menino) que chamaremos de Deus, único e forte, que virá para abençoar toda a humanidade na seu espécime, como representante Dele e administrador do Seu projeto divino para que seja sublime no êxito da Palavra.
Oração: Deus eterno e todo poderoso, ao aproximarmos do Natal do vosso Filho, concedei-nos obter a misericórdia do Verbo, que se encarnou no seio da Virgem e quis viver entre nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo unidade do Espírito Santo. Amém.
Daí-nos ó Senhor o verdadeiro significado desta súplica para que conheçamos retamente a Vossa vontade a ponto de abandonar-mos significado mesquinho e mentiroso que os homens querem emprestar, dando uma conotação puramente mercadista, lucrativa e ávida no sentido de colher para si vantagens incoerentes com o uso do nome do Senhor dos exércitos. Fazei-nos com que acolhemos, ainda hoje, com amor, carinho e respeito aquele que quis nascer e viver como nós; ensinando-nos o modo e a maneira como deveríamos edificar o Seu reino.
Queridos e queridas, Deus, pensando na humanidade, envia seus mensageiros para preparar a vinda de seu Filho e apontar o caminho a ser seguido pelas pessoas de boa vontade para dinamizar e publicar o projeto divino. Aquelas pessoas estão nas figuras dos profetas, os maiores (04) e os menores (13), sendo o primeiro Elias e o último Malaquias.
A leitura de hoje nos traz Oráculo do Senhor transmitido por Malaquias no qual Ele, o Senhor, afirma que enviará o seu anjo, e ele preparará o caminho e chegará ao templo com toda a Sua autoridade divina. Malaquias faz o alerta, pedindo para que fiquem atentos, o Senhor dos exércitos vai vir e por ordem em tudo. Vai purificar a todos que crerem  e se quedam à Sua presença sendo uma testemunha contra todos que querem perverter a ordem das coisas, buscando vantagens pessoais praticando todo tipo de inverdades. Tudo isto contra os opressores dos pobres, dos inválidos e dos não protegidos.
O Evangelho nos lembra o nascimento de João, ``o enviado’’ com todas as características anunciada. Note-se que, apesar da lei judaica pregar que o nome do nascido deveria ser igual a um nome de um parente, de uma família, foi cumprido a vontade de Deus e Isabel deu o nome de João ao menino, nome confirmado por Zacarias, por escrito, por ter ficado mudo desde a concepção até aquele momento, de confirmação, quando readquiriu a fala.
Guta Pires
23.12.2010