Ressuscitados e Ressuscitadas no Senhor. “Vaso de Barro, novo Templo de Deus”.
Neste DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR, COMEMORAÇÃO DA ENTREDA DO SENHOR EM JERUSALÉM, nossa Páscoa semanal, início da Semana Santa e da 2ª Semana do Saltério, a Igreja procede a Coleta da Solidariedade, e pelas Leituras (Ano C) nos faz compreender o significado de: “CRISTO VAI AO ENCONTRO DA MORTE COM LIBERDADE DE FILHO”, nos esclarecendo que:
Que alvejado nossos corações pelas penitências da Quaresma acompanhamos Jesus com a alegria da justificação, fixando-nos no seu rosto, para que o espelhemos...;
Que todos os que o vivam e que hoje nos veem como transfiguração do Pai Nele, fazem pouo de nós...;
Que como Jesus, humilhemo-nos a nós mesmos com a certeza de que seremos provados pelo Senhor nosso Deus, quando do tempo certo...;
Que memorizando a Paixão do Senhor vivamos todos os momentos dolorosos que lhes foram impostos pelos homens, a ponto de sentirmos na pele o que Ele sentiu...  
Introdução ao Mistério Celebrado: Irmãos e Irmãs, agora na companhia do Paráclito, que nos sustenta na caminhada, vamos contemplar como o Senhor se faz aliado de nós quando, por seu Filho, se faz presente no meio de nós, em nós....
Coleta: Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai-nos com a vossa  Palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão da vossa glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém!
Gente guardemos na memória e nos nossos corações a bondade do Senhor de nos fazer parte da sua intimidade a ponto de nos creditar para continuar a missão do seu Filho amado. Sejamos sempre dignos de continuar merecendo tal confiança... Reflitemos!
*A afirmação de que Cristo vai ao encontro da morte "com liberdade de Filho" revela a obediência amorosa de Jesus ao Pai (Fl 2,8). Ele não é vítima passiva, mas o Cordeiro que se oferece voluntariamente (Jo 10,18). Para nós, isso significa que seguir Cristo exige a mesma liberdade interior: abandonar-se à vontade de Deus, mesmo quando o caminho é doloroso. A Quaresma nos preparou para isso: purificados pela penitência, somos chamados a espelhar o rosto de Cristo, transformados por Ele (2Cor 3,18).